Desenvolvedores

Trabalho produzido pela equipe de Engenharia Mecânica 2014/01
Faculdade Anhanguera de Cuiabá-MT

Alunos:
Wesley Schnadelbach Torres
Alydson dos Santos de Souza

Professor Responsavel
Geonir Paulo Schnorr

quarta-feira, 26 de março de 2014

Thomas Malthus
(1766 - 1834)
   Economista inglês que elaborou uma teoria que afirmava que a população iria crescer tanto que seria impossível produzir alimentos suficientes para alimentar o grande número de pessoas no planeta. Dentre suas obras, a principal foi o Princípio da População.
Grandes Pensadores Econômicos
Thomas Malthus

  Para Malthus, a produção de alimentos crescia de forma aritmética, enquanto o crescimento populacional crescia de forma alarmante. Para ele, o mundo deveria sim ter doenças, guerras, epidemias, ele também propôs uma política de controle de natalidade para que houvesse um equilíbrio entre produção de alimentos e população.


Teoria Neomalthusiana

   A partir da segunda metade do século XX, principalmente na década de 60, houve uma explosão demográfica, esse crescimento populacional deu início novamente às ideias de Malthus, mas com uma adaptação concernente às condições históricas, ficou denominada de Teoria Neomalthusiana, essa teoria atenta-se para o crescimento populacional decorrente dos países subdesenvolvidos, tal crescimento provocaria a escassez dos recursos naturais, além do agravamento da pobreza e do desemprego.
    Para evitar esses contratempos, os neomalthusianos propuseram políticas efetivas de controle de natalidade que foram denominadas de “planejamento familiar”. Até mesmo as instituições financeiras como BANCO MUNDIAL e FMI tem exigido o cumprimento de políticas de controle de natalidade.
Joseph Schumpeter
(1883 - 1950)

   Um dos mais importantes economistas do século XX, Joseph Alois Schumpeter nasceu em Triesch, no dia 8 de fevereiro de 1883, e faleceu em Taconic, EUA, em 8 de janeiro de 1950. Na época, a cidade de Triesch era território do Império Austro-Hungaro, região da atual República Tcheca.
Grandes Pensadores Econômicos
Joseph Schumpeter
   Schumpeter em 1901, ingressou na faculdade de Viena para estudar Direito, formou-se em 1906, e advogou no Tribunal Internacional do Cairo. Em 1909, na Universidade de Czernovitz, começou a lecionar antropologia.
   Em 1912, ficou famoso ao defender a “teoria do desenvolvimento econômico”. Em 1919, tornou-se Ministro das Finanças da República Austríaca. Presidiu o banco Bidermannbank de Viena, que viria a falir em 1924.
  Voltou a trabalhar como professor entre os anos de 1925 a 1932, na Universidade de Bonn, Alemanha. Abandonou a Alemanha para fugir do nazismo, instalando-se em Cambridge, cidade de Massachusetts, EUA.
   Em Cambridge, passou a lecionar na Universidade de Harvard até o dia de sua morte. Era considerado um grande professor e pensador sobre a economia, em seu trabalho buscou integrar a sociologia aos estudos econômicos, lançando as ideias a respeito de ciclos econômicos e de desenvolvimento econômico.
   Segundo Schumpeter, toda inovação causa desequilíbrio ao mercado, e esta inovação, não somente atrelada a um produto, pode estar inserida num novo processo de produção.


Fontes:

PAUL SAMUELSON
(1915 - 2009)

  Mais do que qualquer outro economista, Paul Samuelson elevou o nível de análise matemática na profissão. Até o final dos anos 1930, quando Samuelson começou sue impressionante e constante fluxo de artigos, a economia era tipicamente entendida em termos de explicações verbais e modelos diagramáticas. Samuelson escreveu seu primeiro artigo publicado, "Uma nota sobre a Medição do Utility", como um estudante de doutorado de vinte e um anos de idade, em Harvard. Ele introduziu o conceito de "preferência revelada" em um artigo de 1938. Seu objetivo era ser capaz de dizer, observando as escolhas do consumidor se ele ou ela estava melhor depois de uma mudança nos preços e, de fato, Samuelson determinadas as circunstâncias em que se pode contar. O consumidor revelado por escolhas suas preferências, daí o termo "preferências reveladas".
Grandes Pensadores Econômicos
Paul Samuelson
   Opus magnum de Samuelson, que fez mais do que qualquer outro livro único de espalhar a revolução matemática em economia, é Fundamentos da Análise Econômica. Baseado em sua Ph.D. Harvard dissertação, este livro mostra como praticamente todo o comportamento econômico pode ser entendido como maximizar ou minimizar sujeito a uma restrição. John R. Hicks fez algo semelhante em seu livro de 1939, Valor e Capital. Mas enquanto Hicks relegado a “matemática para apêndices”. Samuelson, “escreveu o ex-aluno Samuelson Stanley Fischer,” ostenta o seu no texto. " técnicas matemáticas” de     Samuelson trouxe um novo rigor à economia. Como companheiro ganhador do Prêmio Nobel Robert Lucas colocá-lo ", Ele vai levar esses debates verbais incompreensíveis que vão sobre e sobre e nunca terminam e só acabar com elas, formular a questão de tal forma que a questão é responsável, em seguida, obter a resposta . "
   Samuelson está entre os últimos generalistas ser incrivelmente produtivo em um número de campos em economia. Ele contribuiu com ideias fundamentais na teoria do consumidor e da economia do bem-estar, o comércio internacional, a teoria de finanças, teoria do capital, a dinâmica e equilíbrio geral, e macroeconomia.
  Economista sueco Bertil Ohlin tinha argumentado que o comércio internacional tende a igualar os preços dos fatores de produção. O comércio entre a Índia e os Estados Unidos, por exemplo, iria diminuir os diferenciais de taxa de salário entre os dois países. Samuelson, usando ferramentas matemáticas, mostrou às condições sob as quais os diferenciais seriam levados à zero. O teorema que provou é chamado o preço fator de equalização teorema.
   Na teoria de finanças, que ele assumiu em cinquenta anos, Samuelson fez parte do trabalho inicial, que mostrou que os preços futuros devidamente previstos devem variar de forma aleatória. Samuelson também fez um trabalho pioneiro na teoria do capital, mas suas contribuições são demasiado complexas para descrever em apenas algumas frases.
  Os economistas tinham acreditado por muito tempo que existem bens que o setor privado não pode fornecer por causa da dificuldade de cobrar aqueles que se beneficiam deles. Nacional de defesa é um dos melhores exemplos de uma tão boa. Samuelson, em um artigo de 1954, foi o primeiro a tentar uma definição rigorosa de um bem público.
   Na macroeconomia Samuelson demonstrou como combinar a teoria acelerador do investimento com o modelo de determinação da renda keynesiano explica a natureza cíclica dos ciclos de negócios . Ele também introduziu o conceito de síntese neoclássica a síntese dos antigos neoclássicos microeconomia e os novos (em 1950) a macroeconomia keynesiana. De acordo com Samuelson, a intervenção governamental através de políticas fiscais e monetárias é necessária para alcançar o pleno emprego. O pleno emprego no mercado funciona bem, exceto no fornecimento de bens públicos e lidar com problemas de externalidades . James Tobin chamou a síntese neoclássica uma das maiores contribuições de Samuelson para a economia.
   Em Programação Linear e Análise Econômica Samuelson e coautores Robert Dorfman e Robert Solow aplicadas técnicas de optimização para a teoria e a teoria do crescimento de preços, integrando, assim, estes campos previamente segregados.
   Um escritor prolífico, Samuelson tem uma média de quase um documento técnico por mês para mais de cinquenta anos. Alguns 338 de seus artigos estão contidos nos cinco volumes recolhidos Trabalhos Científicos (1966-1986). Ele também revisou seu livro imensamente popular, Economia, cerca de três em três anos, desde 1948, que foi traduzido para muitas línguas. Samuelson disse uma vez: "Que aqueles que vão escrever as leis da nação, se eu posso escrever seus livros."
   Em 1970, Paul Samuelson tornou-se o primeiro americano a receber o Prêmio Nobel de Economia. Foi premiado "para o trabalho científico através do qual ele desenvolveu a teoria econômica estática e dinâmica e contribuiu ativamente para o aumento do nível de análise na ciência econômica."
   Samuelson começou a ensinar no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em 1940, com a idade de vinte e seis anos, tornando-se professor titularem seis anos depois. Ele permanece lá, no momento da redação deste texto (2006). Além de ser homenageado com o Prêmio Nobel, Samuelson também ganhou a John Bates Clark Award em 1947, concedidos para o trabalho mais marcante por um economista com menos de quarenta anos de idade. Ele foi presidente da American Economic Association, em 1961.
   Samuelson nasceu em Gary, Indiana. Aos dezesseis anos, matriculou-se na Universidade de Chicago, onde estudou com Frank Knight , Jacob Viner , e outros grandes nomes, e ao lado de companheiros de brotamento economistas Milton Friedman e George Stigler , que foram, então, estudantes de graduação. Samuelson passou a fazer o seu trabalho de pós-graduação na Universidade de Harvard.
  Samuelson, como Friedman tinha uma coluna regular na revista Newsweek 1966-1981. Mas ao contrário de Friedman, ele não o fez e não tem uma crença apaixonada em mercados-livres ou para essa matéria na intervenção do governo nos mercados. Seu prazer parecia vir de fornecimento de novas provas, demonstrando requinte técnico, e virando uma frase inteligente.
  Se Samuelson disse uma vez: "Uma vez perguntei ao meu amigo o estatístico Harold Freeman," Harold, se o diabo veio para você com o negócio que, em troca de sua alma imortal, ele lhe daria um teorema brilhante, você faria isso? ' "Não", ele respondeu: 'mas eu faria para uma desigualdade. Gosto dessa resposta. "
  
Obras Escolhidas

1938. "Uma nota sobre a Teoria Pura do Comportamento do Consumidor". Economica, ns, 5 (Fevereiro): 61-71.
1939. "Interações entre a análise Multiplicador eo princípio da aceleração." Revisão de Economia e Estatística (Maio): 75-78.
1947 Fundamentos da Análise Econômica Cambridge:.. Harvard University Press. 2d ed. 1982.
1948 (com William Nordhaus). Economia. 18a ed. New York: McGraw-Hill, 2004.
1948. . "Comércio Internacional e da Igualdade de Fator de preços" Economic Journal 58 (junho): 163-184.
1954. "A Teoria Pura do gasto público." Revisão de Economia e Estatística (novembro): 387-389.
1958 (com Robert Dorfman e Robert Solow) Programação Linear e Atividade Econômica New York:.. McGraw-Hill.

terça-feira, 25 de março de 2014


Karl Marx 

(1818-1883)


  Marx foi um revolucionário, cientista social, que marcou a história política com suas ideias humanitárias. Ideias que buscaram promover uma distribuição de renda justa e equilibrada. Suas ideias influenciaram a chamada Revolução Socialista, movida pela metade da população mundial da época.

Vida e obra de Karl Marx


Grandes Pensadores Econômicos
Karl Marx
   Nasceu em 5 de maio de 1818 em Trier, Renânia, província da Prússia. Vindo de uma família judaico-alemã, foi batizado em uma igreja protestante. Estudou quando criança em sua cidade natal e ao concluir entrou para a universidade de Bonn, onde participou da luta política estudantil. Tempo depois se transferiu para a universidade de Berlim. No geral cursou Filosofia, História e Direito.
   Ainda durante seu tempo na faculdade, foi membro de uma sociedade criada em torno de um de seus professores, Bruno Bauer, de Teologia. Este considerava que os evangelhos eram narrativas fantásticas, criadas por necessidades psicológicas.
   Em 1841 apresentou sua tese de doutorado onde nela continha uma análise das diferenças entre os sistemas filosóficos de Demócrito e de Epicuro, baseando-se na perspectiva Hegelina, que foi levada por sua posição política cada vez mais tendenciosa à esquerda republicana. Ainda neste período, Marx passou a integrar o jornal Rheinische Zeitung, onde pouco tempo depois passou a dirigi-lo.
   Em 1843 casou-se com Jenny Von Westphalen e mudou-se junto a ela para Paris; lá logo tratou de contatar socialistas. Expulso da França, instalou-se em Bruxelas, onde fez uma consistente amizade com Friedrich Engels e junto a ele publicou obras, que na tradução chamam-se A sagrada família e A ideologia alemã. Mais tarde publicou o Manifesto comunista, também com colaboração de Engels.
  Karl Marx participou de diversas organizações clandestinas com operários e após participar do movimento revolucionário de 1848 na Alemanha, mudou-se definitivamente para Londres. Lá publicou em 1852 O 18 Brumário De Luís Bonaparte, obra que faz uma análise de todo o golpe de estado de Napoleão III. Já em 1859 publicou Contribuição à crítica da economia política, e oito anos após este, foi a vez de publicar o primeiro volume de O capital, sua obra mais importante, cujo tema é economia, com abordagem sobre o sistema capitalista. Neste livro, aponta estudos sobre o acúmulo de capital e mostra que a classe dos capitalistas fica cada vez mais rica à custa dos operários, que cada vez mais empobrecem.
  Marx ainda voltou à atividade política, mas algum tempo depois retirou-se para se dedicar integralmente à continuação de O capital. Karl Marx morreu no dia 14 de março de 1883 em Londres. Seus segundo e terceiro volumes foram somente em 1885 e 1894, respectivamente, por Engels.
  Os pensamentos de Karl Marx sobrevivem até hoje, mesmo em um mundo extremamente capitalista.

Frases e pensamentos

“A história da sociedade até aos nossos dias é a história da luta de classes.”
“As revoluções são a locomotiva da história.”
“Uma ideia torna-se uma força material quando ganha as massas organizadas.”
“Os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo de diversas maneiras; o que importa é modificá-lo.”
“O caminho do inferno está pavimentado de boas intenções.”
“As ideias dominantes numa época nunca passaram das ideias da classe dominante.”
“O trabalhador só se sente a vontade no seu tempo de folga, porque o seu trabalho não é voluntário, é imposto, é trabalho forçado.”
“Se a aparência e a essência das coisas coincidissem, a ciência seria desnecessária.”
“Os homens fazem a sua própria história, mas não o fazem como querem… A tradição de todas as gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos.”
“Os trabalhadores não têm nada a perder em uma revolução comunista, a não ser suas correntes.”

domingo, 23 de março de 2014

ALFRED MARSHALL
(1842-1924)

  As contribuições de Marshall

    Marshall nascido em Londres, foi um dos maiores pensadores da ciência econômica. Marcado pelo contexto de sua época, pós revolução industrial, presenciou de perto os impactos positivos e negativos do sistema capitalista de produção. Baseado em seus estudos sobre esse cenário, aprimorou a ciência incluindo novas abordagens aos modelos utilizados, alguns aplicados ainda hoje.
Grandes Pensadores Econômicos
Alfred Marshall

   Após estudar matemática, física e a própria economia, Marshall preferiu seguir carreira como professor de economia pela Universidade de Cambridge, fundando o primeiro curso de economia da história, decorrido alguns anos saiu da mesma e tornou-se diretor da University College, mas retornou ao cargo de professor anos depois. No período em que lecionou, influenciou alunos que se tornaram grandes economistas contemporâneos, como John Maynard Keynes e Arthur Cecil Pigou.
Esse interesse de Marshall pela economia nasceu da preocupação com questões sociais como a pobreza oriunda da má distribuição de renda, conseqüências da primeira era industrial. De acordo com ele a solução fundamental dos problemas sociais reside na educação da população, idéia difundida até os dias de hoje.
  Influenciado por Adam Smith, David Ricardo e Stuart Mill, escreveu duas grandes obras da literatura econômica, Princípios de Economia e Economia da Indústria. A primeira tornou-se livro didático base por décadas, já a segunda, mais empírica, um referência para futuras pesquisas.
  Outra grande contribuição de Marshall está na formalização matemática dos conceitos econômicos, em grande parte, através da análise quantitativa proporcionada por sistemas de equações. Esse novo tratamento permitiu a verificação empírica das hipóteses por meio de medições, demonstração matemática e experiência laboral. A ciência econômica pôde, assim, se destacar do tratamento filosófico.
  A introdução dos conceito temporal de curto e longo prazo encerrou discussões sobre a determinação do valor. Os marginalistas mensuravam o valor de acordo com a utilidade proporcionada a cada consumidor (conceito subjetivo), já os clássicos, baseados em David Ricardo, mensuravam o valor de acordo com a quantidade de trabalho utilizado para a produção do bem. Assim, a proposição de Marshall, conhecida como neoclássica, determina o valor de acordo com o custo objetivo da produção no longo prazo e a utilidade marginal no curto prazo.
  A contribuição mais polêmica de Marshall é o emprego do conceito de equilíbrio parcial, contrariando a teoria clássica de equilíbrio geral. Para ele, a análise parcial é essencial para a economia, visto que as relações econômicas estão sujeitas a incontáveis variáveis independentes. Portanto, o termo ceteris paribus (tudo mais permanecendo constante) é introduzido na abordagem matemática econômica, utilizando de derivadas parciais em seus modelos.

   Fica claro, então, que Marshall mudou a cara da ciência econômica, pois além das contribuições citadas acima, foi ponto de partida para diversas ramificações da teoria econômica, como econometria, economia monetária e a teoria dos jogos. Contudo, vários pontos levantados por Marshall ainda geram polêmica entre estudiosos, não só em relação às questões sociais, mas, até mesmo, na separação entre economia política e a própria economia.